COMBATE AO CÂNCER: – Marx Beltrão Comemora Verba de R$ 43 Milhões e Aprovação de Política Nacional de Combate ao HPV na Câmara

O deputado federal Marx Beltrão, representante do Partido Progressista (PP), expressou grande satisfação ao anunciar a aprovação de um importante projeto na Câmara dos Deputados que visa instituir a Política Nacional de Enfrentamento à Infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV). Este passo crucial agora aguarda a apreciação do Senado Federal. O HPV é reconhecido como a infecção sexualmente transmissível mais comum globalmente e é um dos principais vilões na origem do câncer de colo de útero. Além disso, este vírus está associado a malignidades em diversas outras partes do corpo, incluindo a vulva, garganta, ânus, vagina e pênis.

Recentemente, Beltrão destacou seu empenho em garantir R$ 43 milhões em investimentos direcionados à saúde do estado de Alagoas. Esses recursos, que já foram transferidos para a Secretaria Estadual de Saúde, têm como objetivo primordial o fortalecimento das ações contra o câncer e o aprimoramento dos tratamentos de alta complexidade. A aprovação do projeto sobre o HPV é vista como um avanço significativo, uma vez que promoverá esforços robustos na prevenção e diagnóstico precoce da infecção, uma condição tratável, mas que demanda detecção ágil.

A vacinação surge como a principal medida preventiva incorporada ao projeto, complementada por exames diagnósticos abrangentes que incluem físico, colposcopia, citologia, biópsia, além de testes sorológicos e moleculares. Essa nova política enfatiza a ampliação do acesso da população a métodos de prevenção eficazes, diagnóstico preciso e tratamento adequado, que poderá ser realizado em casas ou ambulatórios.

No contexto atual, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina contra o HPV a crianças e adolescentes, de 9 a 14 anos, a vítimas de abuso sexual, e a adultos até 45 anos com condições de saúde específicas, como HIV, pacientes oncológicos ou que passaram por transplantes. A expansão do público-alvo para a vacinação é uma meta em andamento pelo Ministério da Saúde.

O peso do HPV como um problema de saúde pública não pode ser subestimado. Estima-se que o Brasil registre mais de 16 mil novos casos de câncer do colo do útero anualmente, com uma taxa de mortalidade de 6,17 por 100 mil habitantes. Esses dados trágicos reforçam a necessidade urgente de programas de triagem populacional eficazes para garantir a detecção precoce e o tratamento de lesões precursoras, prevenindo assim o avanço para estágios mais críticos da doença. A morte de uma mulher a cada 90 minutos no país, devido a um câncer que poderia ser evitado, sublinha a importância desta nova política aprovada pela Câmara.

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