Após a análise da decisão judicial, que considerou a penalidade de licenciamento dos cadetes como excessiva, a PMAL terá que readmitir o casal, abonar as faltas ocorridas durante o afastamento e reaplicar as provas perdidas. Mesmo com a conclusão do curso de formação, a instituição terá que garantir os meios necessários para que os ex-cadetes possam completar sua formação de maneira adequada.
Além disso, a decisão do Comandante-Geral levou em consideração os antecedentes favoráveis do casal de ex-cadetes e a proporcionalidade da punição aplicada inicialmente. Foi ressaltado que a exclusão definitiva não era a medida mais adequada diante do contexto e das circunstâncias do ocorrido.
Essa reviravolta no caso dos ex-cadetes da Academia da Polícia Militar de Alagoas gerou discussões sobre a forma como as punições são aplicadas dentro da instituição e a importância de analisar cada situação de forma individual e justa, levando em consideração todas as variáveis envolvidas.
A reintegração do casal de ex-cadetes é vista como um passo importante para corrigir a injustiça inicial e permitir que os mesmos tenham a oportunidade de concluir sua formação e seguir suas carreiras na Polícia Militar de Alagoas.