O prefeito de Cali, Alejandro Eder, confirmou a gravidade da situação, atribuindo a responsabilidade do ataque a grupos armados ainda não identificados. Em um esforço para desvendar a autoria do crime, o governo colombiano anunciou uma recompensa de US$ 400 milhões para informações que levem à prisão dos responsáveis pela explosão. A instabilidade na região é uma preocupação crescente, pois a Colômbia atravessa um período conturbado de violência, afetada por disputas entre as forças governamentais e diversos grupos armados.
Este episódio armado é apenas uma das recentes ocorrências de violência no país. Em um incidente separado, um helicóptero Black Hawk UH-60, pertencente à Polícia Nacional, foi derrubado por um drone na região de Amalfi, enquanto tentava resgatar policiais que estavam sob fogo em uma operação contra o cultivo ilegal de coca. O presidente Gustavo Petro informou que essa ação resultou na morte de oito policiais e atribuiu a responsabilidade à 36ª Frente do Estado-Maior Central (EMC), um dos diversos grupos dissidentes das extintas FARC.
Esse aumento na violência reflete um padrão preocupante que tem se intensificado nos últimos anos, com confrontos frequentes entre dissidentes das FARC, organizações envolvidas no narcotráfico e as forças de segurança do governo. À medida que o país luta para manter a ordem e a segurança, a população se vê cada vez mais relutante quanto a um futuro que promete ser igualmente incerto. O clima de medo e insegurança paira sobre as comunidades que são frequentemente alvos de conflitos, enquanto as autoridades buscam respostas e um caminho para a paz.
