Colômbia registra apreensão recorde de 848 toneladas de cocaína em 2024, aumento de 14% em relação ao ano anterior, segundo o ministro da Defesa.



No último domingo, o Ministro da Defesa da Colômbia, Iván Velásquez, revelou dados preocupantes sobre o combate ao tráfico de drogas no país. Em 2024, as autoridades colombianas realizaram a apreensão de aproximadamente 848,5 toneladas de cocaína, um número que representa um aumento significativo de 14% em comparação ao ano anterior. As operações, que envolvem as Forças Militares e a Polícia Nacional, foram intensificadas na luta contra as economias ilícitas, uma prioridade estabelecida pelo governo do presidente Gustavo Petro.

Em sua comunicação, Velásquez ressaltou a efetividade das operações de combate ao narcotráfico, destacando que essas apreensões são um reflexo do esforço contínuo das forças de segurança colombianas. O presidente Petro, em apoio às estratégias de combate às drogas, afirmou que a guerra contra essas economias ilícitas é um compromisso vital do governo. A mensagem é clara: a Colômbia se empenha em desmantelar as redes criminosas que sustentam o tráfico de drogas, uma questão que tem repercussões significativas tanto no país quanto no cenário internacional.

Além dos números alarmantes relacionados à cocaína, as autoridades também relataram um aumento de 8% nas apreensões de maconha, totalizando mais de 452 toneladas em 2024. No entanto, nem todas as estatísticas são de preocupação. O governo colombiano registrou uma diminuição na apreensão de pasta base de cocaína e folhas de coca, com quedas de 21,1% e 1,3%, respectivamente.

Esses dados revelam uma dinâmica complexa no combate ao tráfico de drogas, onde alguns tipos de substâncias estão sendo contidos, enquanto outros, como a cocaína, continuam a crescer em volumes apreendidos. A Colômbia, tradicionalmente conhecida como um dos maiores produtores de cocaína do mundo, enfrenta um desafio contínuo para manter essas estatísticas sob controle e trabalhar na erradicação de cultivos ilícitos. A luta contra o narcotráfico permanece uma questão crítica de segurança e desenvolvimento para o país e seus vizinhos na América Latina.

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