As autoridades destacam que quem aceitar ofertas desse tipo pode acabar em situações de vulnerabilidade extrema, longe de qualquer amparo legal e social. “Se você receber tais ofertas, diga ‘não’. A melhor maneira será sempre aqui, em sua terra natal, do lado da lei”, enfatiza o comunicado. A mensagem é clara: as redes de recrutamento não têm preocupação com o bem-estar dos indivíduos que aliciam, e, portanto, o público deve estar em alerta.
Em um momento em que a questão do trabalho mercenário ganha destaque no cenário internacional, o Congresso colombiano também tomou medidas significativas. Recentemente, foi aprovado um projeto de lei que ratifica a Convenção Internacional contra o Recrutamento, Uso, Financiamento e Treinamento de Mercenários, firmada em 1989. Esta iniciativa, que teve origem em uma colaboração entre os ministérios das Relações Exteriores e da Defesa, agora segue para análise do Tribunal Constitucional e, se aprovada, será sancionada pelo presidente Gustavo Petro.
Esse movimento legislativo não apenas reflete o compromisso da Colômbia com os direitos humanos, mas também a urgência em lidar com as ameaças contemporâneas do mercenariado. A aprovação do projeto de lei é um sinal de que o país está determinado a proteger sua população de práticas que exploram a vulnerabilidade econômica e social.
O chamado das autoridades é para que os colombianos fiquem vigilantes e informados, evitando caírem nas armadilhas de propostas que podem parecer atraentes, mas que escondem graves riscos e implicações. A mensagem democrática da defesa da dignidade humana e da segurança nacional continua sendo uma prioridade na agenda colombiana.
