Colisões entre navios filipinos e chineses no Mar da China Meridional colocam em risco missão de reabastecimento em disputa marítima.



Duas embarcações filipinas colidiram com barcos chineses durante uma missão no Mar da China Meridional, enquanto entregavam suprimentos a um posto avançado. Segundo a força-tarefa filipina, um navio da Guarda Costeira da China colidiu com um barco de reabastecimento contratado pelas Filipinas, enquanto um barco da milícia marítima chinesa colidiu com um navio da guarda costeira filipina.

De acordo com o comunicado oficial, o incidente ocorreu por volta das 6h04 de domingo, cerca de 25 quilômetros a leste-nordeste do posto avançado. A China, por sua vez, afirmou que as colisões aconteceram perto das ilhas Nansha, depois que os barcos filipinos entraram em águas disputadas transportando materiais de construção ilegais para navios de guerra.

A responsabilidade pelas colisões foi atribuída pela China às Filipinas, alegando que os barcos filipinos ignoraram os avisos e se aproximaram de forma insegura das embarcações chinesas. Segundo o país asiático, as Filipinas violaram gravemente as regras internacionais para evitar colisões marítimas.

A Embaixadora dos Estados Unidos nas Filipinas, MaryKay Carlson, condenou a ação da China, afirmando que colocou em risco a vida dos filipinos. Em uma publicação nas redes sociais, ela afirmou que os Estados Unidos estão ao lado das Filipinas nessa disputa e criticou a interrupção chinesa na missão de reabastecimento do país.

É importante ressaltar que essa colisão ocorre em meio a uma disputa marítima entre China e Filipinas no Mar da China Meridional. As Filipinas têm relatado vários incidentes em que a China bloqueia suas missões de reabastecimento no Second Thomas Shoal, que funciona como um posto avançado no mar em disputa.

Essas tensões têm gerado preocupações, principalmente pela presença de um navio enferrujado e encalhado que tem despertado disputas entre China e Filipinas. A colisão entre as embarcações apenas eleva ainda mais as tensões nessa região do mundo.

As autoridades filipinas estão buscando uma solução diplomática para resolver essa disputa com a China e garantir a segurança de suas missões de reabastecimento. No entanto, a situação ainda é delicada e o desfecho desse conflito marítimo é incerto. Acompanharemos os desdobramentos das negociações entre os dois países e as possíveis medidas adotadas para evitar futuros incidentes desse tipo.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo