No local, Alberto Crescenti, responsável pelo Same, informou à imprensa que cães foram utilizados para buscar vítimas nos vagões, e cerca de 90 passageiros foram atendidos, sendo que 30 deles precisaram ser transferidos para hospitais. Dois pacientes, com traumatismo craniano, foram evacuados de helicóptero. Mais tarde, a Secretaria de Saúde de Buenos Aires confirmou que o número de hospitalizados foi de 57.
Todas as pessoas feridas já foram liberadas, com exceção de um paciente que passou por cirurgia devido ao trauma craniano. O prefeito da cidade, Jorge Macri, afirmou que ainda não há informações suficientes sobre como o acidente aconteceu. O esquema de evacuação contou com a participação de cerca de 60 ambulâncias, seis motos e dois helicópteros.
Uma das possíveis causas do acidente é uma falha no sistema de sinalização elétrica. O roubo de cabos de alta tensão para venda do cobre, uma prática comum na Argentina, está sendo investigado como uma das hipóteses. O sindicato dos maquinistas de trem denunciou a situação precária da empresa estatal Trenes Argentinos, com falta de investimentos em manutenção e reposição de peças.
Este acidente relembra o trágico evento de 2012, quando um trem que entrava na estação Once não conseguiu frear, resultando na morte de 52 pessoas e ferimentos em centenas. Ainda há muito a ser esclarecido sobre a colisão de trens em Buenos Aires, mas as autoridades locais estão empenhadas em investigar e garantir a segurança dos passageiros que utilizam o transporte ferroviário na cidade.