COLHENDO RESULTADOS! Desemprego em Alagoas atinge o menor índice da história do nosso estado, impulsionado por investimentos em segurança, infraestrutura e turismo.



 

A taxa de desocupação em Alagoas alcançou seu menor nível histórico desde 2012 no segundo trimestre deste ano, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, a taxa de desemprego no estado caiu de 9,9% no primeiro trimestre de 2024 para 8,1% no segundo trimestre, uma redução significativa de 1,8 ponto percentual.

A análise detalhada dos números revela que o total de desempregados em Alagoas diminuiu de 135 mil para 113 mil pessoas, indicando uma queda de 16,2% no quantitativo de cidadãos fora do mercado de trabalho. Atualmente, o estado apresenta um total de 1,27 milhão de pessoas empregadas, com 585 mil dessas atuando no setor privado.

Esse avanço na taxa de ocupação é atribuído diretamente aos investimentos estratégicos do governo estadual em diversas áreas cruciais, incluindo segurança pública, infraestrutura e turismo. Tais investimentos promoveram a atração de grandes empreendimentos, resultando na criação de novos postos de trabalho.

Para contextualizar, em 2012, no início da série histórica do IBGE, Alagoas registrava uma taxa de desocupação de 11,3%. O ponto mais crítico ocorreu no quarto trimestre de 2020, durante a pandemia de Covid-19, quando a taxa de desemprego atingiu 20,4%, com 260 mil pessoas desocupadas. O cenário atual, com 113 mil desempregados, representa menos da metade do número registrado no pico da crise.

No segundo trimestre deste ano, a taxa de desemprego de Alagoas foi a segunda menor da região Nordeste, ficando atrás apenas do Piauí, com 7,6%. Outros estados nordestinos, como Pernambuco e Bahia, registraram as maiores taxas, com 11,5% e 11,1%, respectivamente, liderando o ranking nacional de desemprego.

Além da melhoria na taxa de desocupação, Alagoas também apresenta perspectivas econômicas promissoras. Um estudo recente do banco Santander prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) estadual crescerá 3,4% este ano, o terceiro maior aumento do país, atrás apenas de Roraima e Tocantins. Essa previsão coloca Alagoas à frente da média nacional, projetada em 2%, e da média nordestina, estimada em 2,3%.

O setor de serviços é apontado como a principal força motriz desse crescimento, com uma expectativa de expansão de 2,5% apenas em 2024. De acordo com Gabriel Couto, economista responsável pelo estudo do Santander, essa tendência de crescimento no setor de serviços deverá se manter sólida entre 2022 e 2025, consolidando a trajetória ascendente da economia alagoana.

Com uma série histórica que detalha as flutuações nas taxas de desocupação, fica evidente que Alagoas está em uma trajetória positiva de recuperação e crescimento econômico. A contínua melhora nos índices de emprego e o robusto desempenho do PIB pintam um quadro de otimismo para o futuro do estado.

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