Além disso, houve um crescimento no número de novos doadores, passando de 119 mil em 2022 para 129 mil entre janeiro e novembro de 2024, de acordo com o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).
Segundo informações do Ministério da Saúde, o aumento no número de doadores e receptores cadastrados se deve a um esforço conjunto entre o Ministério da Saúde, hemocentros e hemonúcleos estaduais, que têm promovido campanhas de conscientização e cadastramento de doadores e receptores.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) também tem contribuído para esses avanços, qualificando os cadastros, fidelizando doadores e prestando suporte por meio de diversos canais de atendimento. O Redome, que é coordenado pelo Inca, é a terceira maior entidade de registro de doadores voluntários de medula óssea do mundo, com mais de 5,9 milhões de doadores cadastrados.
Uma ferramenta importante nesse processo de cadastro é o aplicativo Redome, que permite aos doadores acessar informações sobre a doação, localizar hemocentros, realizar o pré-cadastro e acompanhar todas as etapas até a inclusão definitiva no sistema, além de gerar uma carteirinha de doador.
O transplante de medula óssea é essencial para o tratamento de diversas doenças graves do sangue e do sistema imunológico, como leucemias, linfomas, aplasia de medula, síndromes de imunodeficiência e mielomas múltiplos. No entanto, a maioria dos pacientes não encontra doador compatível na família, sendo fundamental recorrer ao Redome para aumentar as chances de encontrar um doador adequado.