Com a participação de quinze países-membros do G20, a Coalizão Global pela Justiça Social, co-presidida pelo Brasil neste ano e no próximo, tem como principal objetivo promover o trabalho conjunto de organizações da sociedade civil, governos, setor privado e academia. Sob a liderança da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a iniciativa busca melhorar o estado da justiça social no mundo e enfrentar as desigualdades persistentes.
Em entrevista exclusiva, Gilbert Houngbo, diretor-geral da OIT, destaca os esforços empreendidos para o sucesso da Coalizão e a necessidade de um novo contrato social que aborde as desigualdades existentes. O combate às desigualdades socioeconômicas, étnico-raciais e de gênero se mostra como um desafio fundamental para a promoção de um mundo mais justo e equitativo.
Houngbo ressalta os avanços significativos na redução da fome, pobreza e no aumento da expectativa de vida, porém, alerta para a urgência de transformações nas relações de trabalho, garantindo condições dignas e salários decentes para todos. Além disso, ele aborda questões como a uberização do trabalho, a transição ecológica e a ampliação da inteligência artificial, apontando caminhos para enfrentar os desafios que surgem com essas transformações.
Diante desse cenário, a necessidade de um compromisso político claro, que promova a igualdade de oportunidades, a criação de empregos dignos e a proteção dos direitos trabalhistas se torna cada vez mais evidente. A busca por um equilíbrio entre o desenvolvimento sustentável, a transição ecológica e a geração de empregos formais é essencial para garantir um futuro mais justo e inclusivo para todos.
Portanto, a Coalizão Global pela Justiça Social se apresenta como uma importante aliança para impulsionar ações concretas e eficazes que contribuam para a construção de um mundo mais igualitário e sustentável, onde ninguém seja deixado para trás.









