De acordo com as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Emilio foi identificado através de imagens de câmeras de segurança e posteriormente confessou o crime. No dia do assassinato, Gabriel saía do seu plantão em um edifício localizado na Rua Caraíbas, quando foi atacado pelas costas pelo agressor.
Em seus perfis nas redes sociais, Emilio possui um canal no YouTube chamado “EMC”, com 9 inscritos, além de publicar conteúdos em seu Instagram e Facebook. Em seus vídeos mais recentes, ele fala sobre temas como estupradores, pedófilos e a importância de criar um projeto social para proteger as pessoas.
Filho do médico Umberto Pantaleone Vigatto, falecido em 2018, Emilio se autodenomina como “político lutador e guerreiro” em seu perfil do Facebook. Ele estudou na Universidade Anhembi Morumbi e na Universidade Presbiteriana Mackenzie, e se define como um defensor da construção de um mundo melhor.
No momento da prisão, Emilio foi encontrado com uma arma de fogo e uma faca, e agora está à disposição da Justiça. O crime foi registrado como homicídio no 91º Distrito Policial (Vila Leopoldina) e está sendo investigado pelo DHPP.
A tragédia também foi testemunhada por moradores da região, que relataram ouvir os gritos de socorro de Gabriel e presenciar a fuga de Emilio pelo local do crime. As marcas de sangue e pegadas deixadas no local reforçam a brutalidade do ocorrido e a gravidade da situação.
O caso continua sob investigação e a comunidade local ainda se encontra abalada pelo episódio de violência que vitimou o porteiro Gabriel Araújo.