O encontro não apenas marcará a entrega oficial de um documento que consolidará as propostas e contribuições dos produtores rurais brasileiros, mas também servirá como um importante subsídio para as autoridades que participarão das negociações antecedentes ao evento. Esse posicionamento é essencial para que o Brasil expresse suas iniciativas e soluções inovadoras no campo da sustentabilidade e das práticas agropecuárias.
De acordo com Muni Lourenço, presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente da CNA e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas, a agropecuária brasileira é reconhecida mundialmente por sua eficiência em unir sustentabilidade ambiental com segurança alimentar. Lourenço ressalta que o setor já possui tecnologias avançadas, que não só favorecem a produção, mas também a preservação do meio ambiente, posicionando o Brasil como um modelo nesse cenário global.
O evento também se propõe a ser um espaço de debate sobre o papel da agropecuária nas discussões da COP 30, à medida que o mundo se prepara para avaliar os progressos em relação às metas estabelecidas pelo Acordo de Paris, que completará dez anos em 2025. Essas metas incluem as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), que definem os compromissos de cada país para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE).
Em síntese, a CNA busca não apenas reforçar a relevância do setor agropecuário nas pautas ambientais, mas também reafirmar sua disposição em colaborar com estratégias que combatam as mudanças climáticas, promovendo um diálogo construtivo e baseado em evidências. É uma oportunidade valiosa para que o Brasil se firme como protagonista em questões ambientais e climáticas no cenário internacional. O evento será realizado na sede da CNA, situada na SGAN Quadra 601, Módulo K – Ed. Antônio Ernesto de Salvo, em Brasília.
