Ao longo dos anos, o Juventus expandiu sua fama para além das fronteiras da Mooca, atraindo turistas e espectadores de diferentes áreas. Apesar de ter enfrentado dificuldades para se manter na elite do futebol paulista, o clube busca novas fontes de financiamento para investir na modalidade e recuperar sua glória do passado.
Com cerca de 1.200 associados, o clube depende da locação de suas dependências e da renda dos jogos para se manter. No entanto, o presidente Tadeu Deradeli defende a ideia de transformar o futebol do Juventus em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), seguindo o modelo adotado por outros clubes brasileiros, como Botafogo e Cruzeiro.
A SAF permitiria ao clube atrair investimentos de marcas interessadas na compra e proporcionaria melhorias na infraestrutura do time, como a instalação de iluminação no estádio e a construção de um centro de treinamento. Além disso, o objetivo é levar o Juventus de volta à elite do futebol paulista, com planos de conquistar o acesso à série A1 nos próximos anos.
Enquanto aguarda o reinício dos jogos na Copa Paulista, o clube continua atraindo espectadores de todas as idades, com uma atmosfera familiar e um ambiente tranquilo, sem violência. O famoso vendedor de cannoli, Antônio Pereira Garcia, é uma figura icônica no estádio, com sua produção artesanal que encanta os visitantes há mais de 50 anos.
Com uma história rica em conquistas e tradição, o Juventus da Mooca segue firme em sua jornada centenária, inspirando novas gerações de torcedores a manter viva a paixão pelo clube. E, como destaca o presidente Deradeli, o objetivo é ver o Moleque Travesso de volta à elite do futebol paulista, desafiando os grandes do campeonato com garra, raça e amor pelo futebol raiz.