No entanto, o advogado da clínica negou veementemente as acusações, afirmando que o paciente recebeu todo o tratamento adequado durante sua estadia na unidade. Segundo Leonardo de Moraes, o paciente foi admitido na clínica após uma solicitação feita pelo município e já possuía problemas de saúde anteriores, como cirrose e dificuldades de coagulação.
Moraes explicou que a clínica está colaborando com as investigações policiais, fornecendo documentos, imagens das câmeras de segurança e o prontuário médico do paciente. Ele enfatizou que as lesões encontradas no paciente eram decorrentes de problemas de saúde pré-existentes, e não de agressões durante seu tempo na clínica.
Por outro lado, a família do paciente registrou um Boletim de Ocorrência na delegacia para denunciar o caso. A irmã de Ionízio, Mércia da Silva, afirmou que o laudo médico da UPA apontou evidências de maus-tratos, agressão física e abuso sexual. Ela espera que a verdade seja esclarecida e a justiça seja feita no caso.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também se pronunciou sobre o caso, informando que está acompanhando de perto a situação e prestando suporte à família do paciente. A SMS destacou que continuará monitorando a situação enquanto aguarda o resultado do exame pericial de lesão corporal.
Diante dessas acusações graves, a investigação policial é fundamental para esclarecer os fatos e determinar a responsabilidade dos envolvidos no caso. Enquanto isso, a família do paciente busca por respostas e justiça, enquanto a clínica e as autoridades competentes colaboram para esclarecer o ocorrido.