Na manhã desta segunda-feira, 2 de outubro, uma clínica de estética localizada no bairro Jatiúca, em Maceió, foi interditada pela Vigilância Sanitária local. A ação foi motivada pela constatação de irregularidades no funcionamento do estabelecimento, que não possuía alvará sanitário e responsável técnico, conforme os requisitos exigidos pela legislação sanitaria.
Durante a fiscalização, as equipes da Vigilância Sanitária encontraram também medicamentos com vencimento expirado, o que eleva o risco à saúde dos pacientes, visto que a utilização de produtos fora do prazo pode ocasionar reações adversas e comprometer o bem-estar dos usuários. A ausência de licenças adequadas e a presença de insumos impróprios destacam não apenas um desprezo pelas normas de segurança, mas também a falta de compromisso com a qualidade dos serviços prestados.
Diante da gravidade das infrações, o estabelecimento terá um prazo de 90 dias para regularizar sua situação e solicitar a desinterdição. Além de ter sido autuada, a clínica se defronta com a possibilidade de um processo administrativo, que pode resultar em penalidades severas. As multas podem variar de R$ 180 a R$ 38 mil, dependendo da reincidência das infrações cometidas, um aspecto que ressalta a seriedade com que a Vigilância Sanitária trata a saúde pública.
A ação é uma resposta à crescente preocupação com a segurança nos serviços de saúde e estética, que têm se expandido em ritmo acelerado. As autoridades reforçam a importância de que outros estabelecimentos do setor estejam em conformidade com as normativas, garantindo um cuidado adequado aos seus clientes.
A sociedade é incentivada a denunciar possíveis irregularidades observadas em clínicas e serviços de saúde. A Vigilância Sanitária disponibiliza canais de comunicação, como o número 3312-5495 para atendimento de segunda a sexta-feira, e um WhatsApp que funciona ininterruptamente, no qual cidadãos podem fazer denúncias de forma anônima e segura. A integridade da saúde pública depende da cooperação entre os órgãos reguladores e a população, a fim de proteger os usuários de serviços inadequados.