Nos bastidores, circulam levantamentos que apontam uma grande vantagem para André Bocão, candidato apoiado pelo atual prefeito Cacau, em relação a Júnior Dâmaso, candidato da oposição. No entanto, esses dados estão sendo vistos com descrença, especialmente considerando os erros cometidos por institutos de pesquisa nas últimas duas eleições municipais, que previram diferenças exageradas entre os candidatos e acabaram sendo desmentidos pelas urnas.
A disputa em Marechal Deodoro está marcada por denúncias de perseguições, abuso de poder e ameaças, o que levou à aprovação pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL) do pedido de envio de tropas federais para garantir a segurança do pleito. Recentemente, um episódio envolvendo a SMTT do município chamou a atenção, com relatos de abordagens seletivas durante uma ação de campanha de Bocão, onde apenas veículos adesivados com o nome de Júnior Dâmaso eram parados.
O clima político em Marechal Deodoro está pesado e a população parece estar atenta aos possíveis abusos. Um episódio envolvendo o ex-senador Euclydes Mello, pai de um vereador e apoiador de Dâmaso, ressaltou a percepção de perseguição política presente no município. Diante de situações como essa, é possível que o voto “silencioso” dos eleitores se transforme em um grito de revolta no dia das eleições.
Diante desse panorama, é fundamental que os institutos de pesquisa considerem não apenas os números, mas também o contexto político e social de Marechal Deodoro para apresentar prognósticos mais condizentes com a realidade do município. A população aguarda, portanto, atenta e mobilizada, o desfecho dessa eleição tão crucial para o futuro da cidade.