A presidente delineou uma série de metas que acompanham a implementação do plano, que incluem atingir 50% da produção e consumo de uma variedade de bens nacionalmente, impulsionar a fabricação local de vacinas, e assegurar que 30% das pequenas e médias empresas no país recebam o financiamento necessário para a expansão. Sheinbaum enfatizou que essas iniciativas são vitais para combater a pobreza e a desigualdade social no México.
O secretário de Economia, Marcel Ebrard, acrescentou que a criação do plano foi o resultado de um intenso trabalho colaborativo envolvendo membros do governo federal, secretários de desenvolvimento econômico de cada um dos 32 estados e representantes do setor privado. Ebrard afirmou que o “Plano México” atua como uma carta de navegação para os desafios que o país enfrentará nos próximos anos.
O projeto não se limita a uma única vertente econômica, mas abrange cinco setores cruciais: bens de consumo, turismo, energia, indústria automobilística e tecnologias da informação. Segundo Altagracia Gómez, que coordena o Conselho Consultivo para o Desenvolvimento Econômico Regional e Relocalização, diversas atividades serão promovidas para garantir que as metas sejam cumpridas.
Sheinbaum também definiu uma série de diretrizes que pretendem garantir o desenvolvimento sustentável do país a longo prazo. Entre estas estão o aumento do conteúdo local, relançamento da campanha “Feito no México”, criação de empregos de qualidade, e promoção de um sistema educacional que se vincule diretamente ao plano de desenvolvimento econômico.
Com este projeto, o governo mexicano não apenas visa um crescimento econômico robusto, mas também um avanço social, buscando integrar a população nas diversas oportunidades que o plano promete gerar. A implementação do “Plano México”, ainda com detalhes a serem trabalhados, é aguardada para este ano, trazendo novos horizontes para a economia do país e seus cidadãos.