De acordo com a firma Enkoll, Sheinbaum obteve 57,8% dos votos, enquanto a candidata de centro-direita Xóchitl Gálvez alcançou 29,1% e Jorge Alvarez Máynez (centro) obteve 11,4%. Além disso, as pesquisas dos meios de comunicação Televisa e El Financiero também projetaram Sheinbaum como a vencedora, embora ainda não tenham divulgado as percentagens exatas.
Sheinbaum, ex-prefeita da Cidade do México, era a favorita desde o início da disputa eleitoral. Ela consolidou sua vitória diante de Xóchitl Gálvez, senadora de centro-direita de origem indígena que representava a principal aposta da coalizão opositora, formada pelos partidos tradicionais PAN, PRI e PRD.
A eleição presidencial no México foi marcada por altos índices de violência de gênero, tornando-se a mais mortal da história do país. A morte de um candidato a prefeito e o ferimento de outro em ataques separados ressaltaram os desafios enfrentados durante o processo eleitoral.
Com a vitória de Claudia Sheinbaum, o México dá um passo significativo rumo à igualdade de gênero e consagra a força da esquerda no país. Sua gestão será aguardada com expectativa, considerando as demandas por segurança, crescimento econômico e justiça social que permeiam a sociedade mexicana.