Após o jogo no Estádio Rei Pelé, no bairro do Trapíche, os torcedores das organizadas entraram em confronto, lançaram bombas e demonstraram total desrespeito às leis e à ordem pública. Em uma das mensagens divulgadas pelas redes sociais, os torcedores da Mancha deixaram claro que “a tropa está na pista”, intimidando a população da região.
Houve relatos de perseguição por parte dos torcedores das organizadas, como o testemunho de uma pessoa que alegou ter sido perseguida por membros da Mancha Azul na Durval de Góes Monteiro. A testemunha descreveu a situação de terror que enfrentou, sendo perseguido desde a Tupan e só se livrando na entrada da Santa Lúcia, onde acabou encontrando uma viatura policial.
Além disso, vídeos que circulam nas redes sociais mostram os torcedores da Mancha causando pânico na Santa Lúcia e gerando uma correria em um posto de combustíveis na parte alta da cidade. Esses acontecimentos lamentáveis expõem a triste realidade da violência que muitas vezes acompanha o futebol, manchando um espetáculo que deveria ser marcado pela paixão e pelo fair play.
Até o momento, a Polícia Militar não informou se prisões foram feitas em relação aos incidentes provocados pelas torcidas organizadas. No entanto, é fundamental que as autoridades tomem medidas severas para coibir esse tipo de comportamento e garantir a segurança e a tranquilidade da população. O futebol, como esporte e entretenimento, não pode ser palco para cenas de violência e barbárie. A sociedade espera por medidas enérgicas e eficazes para coibir esses excessos e preservar a ordem pública.