Civis formam a maioria das vítimas em Gaza, com mais de 65 mil mortos desde outubro; relatório questiona dados israelenses sobre o Hamas.

Um recente projeto que monitora e analisa dados em áreas de conflito revelou que, durante a atual ofensiva israelense em Gaza, entre 15 e 16 civis palestinos são mortos para cada palestino que não é civil. Esta nova fase de combates, que se intensificou a partir de março de 2023, está entre as mais devastadoras já registradas na região.

Segundo informações do Ministério da Saúde palestino, desde o dia 7 de outubro de 2023, o saldo de mortos na Faixa de Gaza ultrapassou a trágica marca de 65.000, com mais de 166.000 feridos. Esses números alarmantes refletem o impacto significativo e devastador que o conflito está tendo sobre a população civil da região, que vive em condições extremamente adversas.

O relatório mencionado, que faz parte do projeto de análise de conflitos, também põe em xeque os dados fornecidos pelo governo israelense a respeito do número de militantes do Hamas eliminados. A análise sugere que os números oficiais apresentados podem ser consideravelmente superestimados, indicando uma discrepância nas informações entre os dois lados do conflito.

Além das perdas humanas, o relatório destaca as consequências materiais do conflito, com um aumento acentuado nas demolições de edificações em Gaza. Desde o início dos combates em outubro, estima-se que cerca de 90% das habitações na região tenham sofrido danos, gerando um cenário de desabrigados e dificuldades extremas para a população que permanece na área.

Esses dados ressaltam não apenas a tragedia humanitária que se desenrola em Gaza, mas também a necessidade urgente de uma solução pacífica para o conflito, que possa preservar a vida e os direitos humanos dos civis. O sofrimento da população local afeta não só aqueles que vivem diretamente na área do conflito, mas também os esforços internacionais para promover a paz, que se tornam cada vez mais desafiadores diante desse panorama.

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