Ciro Nogueira aponta Tarcísio de Freitas como potencial candidato unificador da direita para a presidência em 2026, destacando necessidade de viabilidade eleitoral.

O senador Ciro Nogueira, presidente do Partido Progressista (PP) e representante do Piauí, manifestou, em entrevista ao programa Canal Livre, da Band, a possibilidade de o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se tornar uma figura unificadora para a direita nas eleições presidenciais de 2026. Essa declaração vem em um contexto onde a ala conservadora busca um nome forte capaz de concorrer ao Palácio do Planalto, especialmente após as divisões internas que marcaram os últimos pleitos.

Nogueira destacou que, para maximizar as chances de sucesso, seria ideal que houvesse um único candidato da direita na disputa. Junto a Tarcísio, ele mencionou também Ratinho Júnior, governador do Paraná, como uma alternativa viável. O senador ressaltou a importância de se considerar não apenas a intenção de voto, mas também a rejeição e o desconhecimento que podem favorecer esses nomes em potencial. A ideia é escolher primeiramente o candidato à presidência e, posteriormente, buscar um nome para a vice.

Além disso, Nogueira comentou sobre a figura do ex-presidente Jair Bolsonaro, que, segundo ele, ainda não definiu quem será o principal representante do bolsonarismo nas próximas eleições. O senador garantiu que Bolsonaro se comprometeu a fazer essa escolha no momento mais apropriado, dando a entender que a viabilidade de um candidato deve ser a prioridade nessa decisão.

Quando questionado sobre a possibilidade de a direita já se unir em torno de um candidato específico no primeiro turno, Ciro indicou que isso dependeria do perfil do escolhido. Ele acredita que um candidato como Tarcísio poderia agregar apoio de diferentes segmentos do campo político, desde o MDB até o PL.

O senador também revisitou a atuação do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que, segundo ele, havia descido na preferência do eleitorado há alguns meses. Todavia, a intervenção de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, solicitando sanções contra o Brasil, acabou beneficiando Lula ao permitir que ele adotasse uma postura em defesa da soberania nacional, o que, de acordo com Nogueira, prejudicou a direita eleitoralmente. Ele sugeriu que essa situação deve ser analisada com seriedade, visto o impacto que teve nas eleições recentes.

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