Durante o evento de inauguração, Saldanha ressaltou a importância da animação Rio em conscientizar as pessoas sobre a situação delicada das ararinhas. Ele se mostrou honrado em poder contribuir com o projeto de conservação da espécie e mencionou a emoção de viver esse momento único. O novo recinto da ararinha-azul, localizado no Bosque da Conservação do Zoológico de São Paulo, tem 200 metros quadrados e recria o habitat natural da espécie na Caatinga Baiana de Curaçá.
A bióloga responsável pelo setor de aves do Zoo, Fernanda Guida, explicou que a ararinha-azul foi extinta na natureza principalmente devido ao tráfico ilegal de animais nas décadas de 70 e 80. Atualmente, existem apenas 27 ararinhas-azuis no Brasil, todas sob cuidados humanos. Em 2023, o governo federal convidou o Zoológico de São Paulo para criar o Centro de Conservação das ararinhas-azuis, e nesta terça-feira, um termo de cooperação técnica foi assinado com o Instituto Arara Azul.
Além das ararinhas-azuis, o Zoológico de São Paulo também abriga as araras-azuis-de-lear, que fazem parte do Programa de Conservação da instituição. Segundo Fernanda Guiza, 19 filhotes da espécie já nasceram no zoológico e 5 aves foram reintroduzidas na natureza. O trabalho de preservação realizado pelo Zoo é fundamental para a sobrevivência dessas espécies em risco de extinção. No evento de inauguração, a emoção e a esperança pela conservação das ararinhas-azuis e araras-azuis-de-lear foram evidentes, demonstrando o compromisso do Zoológico de São Paulo com a biodiversidade e a preservação da vida selvagem.