Cílios em Risco: Queimaduras Oculares em Usuárias de Sérum da Wepink Geram Alerta e Preocupação entre Consumidores e Médicos Especialistas.

Recentemente, uma série de relatos preocupantes surgiu em torno de um sérum para cílios e sobrancelhas da marca Wepink, desenvolvida pela influenciadora digital Virgínia Fonseca. O produto, que promete potencializar o crescimento dos fios, tem recebido críticas severas de usuárias que apresentaram reações adversas, especialmente queimaduras nas córneas.

Vários depoimentos em plataformas de reclamações evidenciam a gravidade da situação. Entre as afetadas, Lidiane Herculano, de 45 anos, compartilhou sua experiência angustiante. A usuária narrou que, após aplicar o sérum à noite — uma prática que, vale ressaltar, não é contraindicada nas instruções do produto —, ela começou a sentir ardência nos olhos, que rapidamente evoluiu para uma visão embaçada e acinzentada. O diagnóstico médico confirmou queimaduras oculares, elevando a preocupação sobre a segurança do cosmético.

As reações adversas não são exclusivas de Lidiane, pois ao menos dezenas de outras consumidoras relataram problemas similares, levantando sérias questões sobre a eficácia e a segurança do produto. Especialistas em oftalmologia enfatizam a importância de testes rigorosos para itens que são aplicados tão próximos aos olhos. Apesar de o serum ter passado por testes dermatológicos, a ausência de análises oftalmológicas é alarmante, tornando a aplicação do produto arriscada para os usuários. Profissionais de saúde alertam que qualquer sinal de irritação ocular deve ser tratado com seriedade e recomenda a consulta imediata a um médico.

Até o momento, a Wepink não emitiu uma declaração oficial sobre esses relatos de complicações, o que gera ainda mais apreensão entre consumidores e especialistas. A situação ressalta a necessidade de maior vigilância e regulamentação sobre produtos de beleza, especialmente aqueles que prometem resultados rápidos e efetivos, mas que podem esconder riscos à saúde ocular das usuárias. As autoridades de saúde e defesa do consumidor devem considerar investigar a situação e garantir que os produtos no mercado passem por avaliações adequadas de segurança.

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