Atualmente, os métodos tradicionais de combate aos tumores, como a remoção cirúrgica, nem sempre são eficazes, já que muitos tumores têm a tendência de crescer novamente mesmo após a intervenção. Pronin indica que a equipe que ele lidera está buscando alternativas mais eficazes. Eles trabalham em uma abordagem inovadora, que visa transformar células tumorais em células benignas, usando uma técnica chamada terapia de diferenciação. Essa estratégia não só poderia ser aplicada a tumores gliais, mas também a uma ampla gama de outros tipos de câncer.
Além do foco em oncologia, o trabalho de Pronin se estende à pesquisa sobre a doença de Parkinson. Sua equipe está implementando técnicas de estimulação elétrica profunda no cérebro, que envolvem a inserção de pequenos eletrodos para regular a atividade neuronal. Essa abordagem tem mostrado resultados promissores, levando a uma melhoria significativa nos sintomas motores de pacientes, o que, por sua vez, contribui para uma melhor qualidade de vida e adaptação social.
O neurocirurgião enfatiza a importância da detecção precoce e de diagnósticos precisos para o sucesso no tratamento de doenças neurológicas. Com a ciência avançando rapidamente e novas terapias surgindo, Pronin acredita que ainda existe um vasto potencial para exploração e descoberta no campo da neurociência. Ao reunir especialistas de diversas áreas, como neurologistas, biólogos moleculares e físicos, o projeto que está sendo desenvolvido tem como objetivo não apenas combater os tumores de maneira mais eficaz, mas também oferecer esperança a milhares de pacientes que diariamente enfrentam os desafios impostos por essas doenças debilitantes.
Com seu trabalho, Pronin reafirma a missão da medicina moderna: melhorar a vida das pessoas através de inovações científicas e terapias acessíveis, antecipando um futuro onde diagnósticos e tratamentos serão cada vez mais acertados e eficazes.
