A observação desses movimentos intrigantes foi publicada na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society e despertou o interesse de diversos pesquisadores ao redor do mundo. Lior Shamir, um cientista de computação da Universidade do Kansas, foi responsável por analisar os padrões de movimentação de 236 galáxias, chegando à conclusão de que a maioria delas gira no sentido horário, desafiando a aleatoriedade que se esperaria em um cosmos.
Essa descoberta levanta teorias ainda mais fascinantes sobre as origens do espaço conhecido. Uma das possibilidades levantadas é a de que o universo observável seria, na verdade, o interior de um buraco negro, fazendo parte de um cosmos maior. Essa ideia surpreendente sugere que cada buraco negro poderia abrigar um “universo bebê”, o que mudaria drasticamente nossa compreensão da física e da origem do universo. Além disso, a teoria indica que os buracos negros teriam a capacidade de servir como portais para outros universos, conectados por buracos de minhoca.
No entanto, há uma explicação mais convencional para os movimentos observados pelas galáxias, relacionada à rotação da Via Láctea. Ainda assim, a descoberta desses padrões nos movimentos das galáxias poderá ter um impacto significativo nas medições de distância para o universo profundo, além de abrir caminho para novas descobertas e questionamentos na cosmologia.
Diante de tantas possibilidades e mistérios, a ciência segue avançando e desvendando os segredos do universo, revelando conexões surpreendentes entre a física e o cosmos. A especulação sobre a existência de um universo contido em um buraco negro certamente continuará sendo um dos temas mais fascinantes e instigantes da astrofísica moderna.