O estudo realizado em animais se mostrou mais viável devido à dificuldade de acesso ao ovário humano em experimentos. Além disso, é impossível prever qual dos dois ovários vai liberar o próximo folículo, o que torna a observação em camundongos uma alternativa valiosa para essas investigações.
Durante a pesquisa, os cientistas observaram as três fases do processo de ovulação. Na primeira fase, ocorre a projeção da superfície do folículo para fora, seguida pelo rompimento e liberação do óvulo juntamente com o fluido folicular e as células do cúmulo. Na segunda fase, as células musculares lisas na camada externa do folículo contraem-se, culminando na sua ruptura na terceira fase e consequente liberação do óvulo.
Um dos pontos mais impactantes do estudo foi o teste feito pela equipe ao bloquear a contração das células musculares lisas, o que resultou na falha na ovulação. Isso evidencia a importância desses mecanismos no processo reprodutivo.
Para os pesquisadores envolvidos, como Thomas e Melina Schuh, as descobertas abrem portas para uma compreensão mais aprofundada dos mecanismos da ovulação e potenciais avanços na área da fertilidade humana. O método de imagem desenvolvido permitiu um estudo com alta resolução espacial e temporal, contribuindo para insights inovadores nesse campo.
Com as novas descobertas, a pesquisa de fertilidade ganha um impulso significativo e promissor. O estudo realizado pelo Instituto Max Planck representa um marco importante no entendimento da ovulação e pode trazer benefícios para aqueles que buscam compreender e tratar questões relacionadas à fertilidade.