Os dados que sustentam essa descoberta foram coletados usando equipamentos de ponta, como o Telescópio Espacial James Webb (JWST), os observatórios espaciais Hubble e Spitzer, e o conjunto de antenas do rádio-observatório Atacama Large Millimeter Array (ALMA). As observações permitiram aos cientistas estudar galáxias que existiram entre 1 bilhão e 2 bilhões de anos após o Big Bang, revelando suas características únicas e indicando um crescimento rápido seguido por estagnação.
Um dos objetos de pesquisa mais significativos foi uma galáxia observada 2,6 bilhões de anos após o Big Bang. Nela, foi observada uma interrupção brusca na formação de estrelas, acompanhada por ventos fortes associados à atividade do buraco negro central. Esses dados apontam para uma ligação direta entre a alimentação do buraco negro e a mudança na evolução da galáxia.
Os pesquisadores também descobriram que as primeiras galáxias elípticas podiam ganhar massa gradualmente através de fusões com outras galáxias, adicionando estrelas às regiões externas, mas a formação estelar não era reiniciada. Isso contribui para a aparência antiga e “morta” das galáxias elípticas no Universo moderno.
Em conclusão, os cientistas enfatizam que pesquisas adicionais, com o auxílio do futuro Telescópio Extremamente Grande (ELT), previsto para entrar em operação em 2028, serão essenciais para a compreensão aprofundada dos processos de extinção e evolução galáctica.
Esta descoberta sem dúvida representa um marco significativo no campo da astrofísica, fornecendo novas pistas sobre a influência dos buracos negros na evolução das galáxias.