Essa cadeia de eventos levaria a um acúmulo progressivo de detritos no espaço próximo à Terra, podendo impossibilitar futuras missões de exploração espacial. O professor Reddy alerta que o maior perigo reside na órbita geoestacionária, situada a 35.000 quilômetros de distância da Terra e onde os satélites de telecomunicações operam.
No entanto, apesar das preocupações levantadas pelos cientistas, ainda não existe um consenso global sobre o nível real de risco e em que momento esse congestionamento espacial atingirá um ponto sem retorno. A questão do tráfego espacial é encarada como um problema sério que demanda uma solução urgente, segundo o material.
Recentemente, a nave de carga russa Progress MS-28 precisou desviar sua rota duas vezes em um mês para evitar colisões com detritos espaciais, evidenciando a importância de monitorar e gerenciar os objetos em órbita terrestre. Yuri Borisov, diretor-geral da Roscosmos, ressaltou a necessidade de realizar ajustes frequentes na órbita da Estação Espacial Internacional para prevenir possíveis impactos.
Diante desse cenário preocupante, os cientistas ao redor do mundo buscam soluções para mitigar o aumento desenfreado de objetos no espaço e garantir a segurança das futuras explorações espaciais. A situação atual requer uma cooperação internacional eficaz para evitar o colapso do ambiente espacial próximo à Terra.