Segundo informações da Folha, em uma parte do testamento, Cid escreveu: “Você continua sendo meu filho adotivo porque não consegui reverter a adoção. Eu fiz um documento e deserdei você. Escrevi de próprio punho e assinei”. A motivação por trás dessa decisão teria sido algumas declarações feitas por Roger à imprensa, que desagradaram profundamente Cid.
Após o falecimento de Cid, Roger e Rodrigo acionaram a justiça para ter acesso ao testamento e reivindicar sua parte na herança. Eles alegaram que sofreram danos psicológicos durante o segundo casamento de Cid e solicitaram assistência judiciária gratuita, afirmando que estavam em dificuldades financeiras. O advogado dos filhos estima que o total do patrimônio de Cid, incluindo imóveis e direitos autorais, chegue a R$ 60 milhões.
A defesa de Fátima Sampaio, atual esposa de Cid, considerou a atitude dos filhos “lamentável e inoportuna”, insinuando que eles estariam interessados apenas no dinheiro do pai. Cid, em vida, já havia refutado as acusações dos filhos sobre o comportamento de Fátima em relação aos seus bens, apresentando laudos médicos que atestavam sua sanidade mental e afirmando que os filhos agiam movidos por interesses financeiros.
A polêmica em torno da herança de Cid Moreira continua a gerar debates e especulações na mídia, revelando a complexidade das relações familiares e patrimoniais em situações de conflito. É evidente que esse caso ainda tem muitos desdobramentos a serem acompanhados pela opinião pública.