O número de pessoas obrigadas a deixar suas residências devido ao mau tempo chega a 134.331, com 115.844 desalojados e 18.487 em abrigos. Dos 497 municípios gaúchos, 341 foram afetados de alguma forma pelas chuvas, demonstrando a magnitude do desastre.
Essa tragédia climática já é considerada a pior da história do Rio Grande do Sul pelas autoridades locais, superando inclusive a catástrofe de setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam suas vidas após a passagem de um ciclone extratropical.
Os prejuízos se estendem também aos serviços de infraestrutura, com mais de 261 mil pontos sem energia elétrica e mais de 854 mil sem abastecimento de água. As rodovias estão comprometidas, afetando o tráfego em 61 estradas com bloqueios totais e parciais.
As escolas não escaparam dos impactos, com 733 estabelecimentos em 229 municípios afetados pelas enchentes, prejudicando mais de 247 mil estudantes. O estado também está mobilizado para prestar assistência e acelerar a recuperação das áreas atingidas.
Diante do cenário alarmante, a Defesa Civil recomenda que a população se cadastre para receber alertas meteorológicos, mantendo-se informada sobre os riscos e medidas preventivas. Essas ações visam garantir a segurança da comunidade diante dos desafios impostos pelas condições climáticas adversas.