Os estragos causados pelas intensas chuvas não resultaram em mortes confirmadas até o momento, mas mais de 220 pessoas precisaram deixar suas residências devido aos danos provocados. A situação crítica foi desencadeada após o avanço de uma frente fria que se deslocou do limite com o Paraná, deixando todo o estado de São Paulo em estado de alerta para temporais.
Em postos de medição ao norte do estado, na região de Ribeirão Preto, os acumulados de chuva ultrapassaram os 150mm. Cerca de 17 cidades do interior foram afetadas por alagamentos, desabamentos de muros e quedas de árvores de grande porte. Já na capital paulista, o acumulado de chuva atingiu 95mm, resultando em pontos de alagamento em diversas regiões.
Além dos estragos provocados pelas chuvas, também foram registradas quedas de árvores, falta de energia elétrica para aproximadamente 25 mil clientes da concessionária Enel e problemas em semáforos. Diante da situação, a Advocacia-Geral da União anunciou que solicitará uma indenização coletiva no valor de R$ 260 milhões pela interrupção no fornecimento de energia. O governo estadual também informou que tomará medidas judiciais contra a Enel, sem especificar os valores pleiteados.
No que diz respeito aos voos, a concessionária Aena, responsável pelo Aeroporto de Congonhas, reportou o cancelamento de 61 voos hoje, sendo 36 chegadas e 25 partidas. Na quinta-feira, outros 32 voos também foram cancelados, totalizando 93 voos afetados em dois dias. A empresa responsabiliza as companhias aéreas pelos cancelamentos.
A situação continua sendo monitorada de perto pelas autoridades competentes, a fim de garantir a segurança da população e minimizar os impactos causados pelas fortes chuvas que atingem o estado de São Paulo.
