Frente a essa grave situação, a Defesa Civil adotou uma série de iniciativas para mitigar os danos e oferecer suporte às populações afetadas. Ao longo do ano, 168 famílias foram acompanhadas de perto pelo setor social do órgão, que disponibilizou orientações, assistência e encaminhamentos para serviços essenciais. A busca por soluções habitacionais também foi prioridade, resultando na inclusão de 61 famílias no programa de auxílio-moradia e na assistência de 41 delas em programas habitacionais.
Os meses de maio e junho foram particularmente desafiadores, com chuvas que superaram em 60% a média histórica. Para enfrentar essa adversidade, foi intensificado o monitoramento das áreas de risco, especialmente nas encostas onde muitas famílias residem. Mais de 50 mil metros quadrados de lonas foram utilizadas em 305 pontos críticos, um esforço significativo para estabilizar o solo após quase mil milímetros de precipitação durante esses meses.
Os investimentos estaduais em contenção de encostas ultrapassaram R$ 150 milhões, com ações focadas em locais estratégicos, como Bela Vista, João Sampaio e Vale do Reginaldo. Outras intervenções continuam em áreas como Princesa Diana e São Jorge, refletindo um comprometimento em garantir a segurança e a proteção de milhares de moradores.
Além disso, a Diretoria Operacional da Defesa Civil se manteve ativa, realizando vistorias técnicas, atendimentos emergenciais e um monitoramento constante das áreas em risco. Em parceria com a Autarquia Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb), foram encaminhadas mais de 170 solicitações para remoção de entulhos e desobstrução de vias, contribuindo significativamente para a segurança das comunidades.
Para o coordenador-geral da Defesa Civil Municipal, Abelardo Nobre, a atuação integrada entre os diversos órgãos municipais foi fundamental. Ele ressaltou que, mesmo diante de um ano desafiador, o foco foi garantir a proteção das famílias atingidas. A Defesa Civil de Maceió mantém um atendimento 24 horas por meio do número 199, reforçando a importância da comunicação da população em situações de risco, um passo essencial para a prevenção de desastres e a proteção das pessoas.
