Chuvas causam falta de energia em São Paulo e afetam voos nos aeroportos; apagão recente gera impasse com distribuidora.

Na noite de ontem, a capital paulista enfrentou uma série de desafios devido às intensas chuvas que atingiram a região. Segundo informações do portal UOL, cerca de 437.529 residências ficaram sem energia elétrica por volta das 20h. O quadro se estendeu por todo o estado, com 632.144 pontos afetados, de acordo com dados da distribuidora de energia Enel.

Além do problema com o fornecimento de energia, os aeroportos de Congonhas e Guarulhos também foram impactados pelas condições climáticas. Ao todo, 10 voos tiveram que ser alterados, sendo três em Congonhas e sete em Guarulhos. Apesar dos contratempos, a situação foi normalizada e os voos já estão operando regularmente.

As chuvas intensas resultaram em diversos pontos de alagamentos na cidade, demandando a atuação do Corpo de Bombeiros em cerca de 111 ocorrências de queda de árvores na capital e região metropolitana. A situação exigiu um esforço conjunto para garantir a segurança da população diante dos transtornos causados pelas fortes chuvas.

Este episódio de apagão em São Paulo não é o primeiro enfrentado este ano. Em outubro, um incidente deixou 3,1 milhões de imóveis sem energia elétrica na capital, gerando críticas à Enel pela demora na normalização do serviço. O descontentamento resultou em um impasse entre a distribuidora, o governo do estado e órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que chegou a emitir uma intimação à empresa, ameaçando a caducidade do contrato de concessão.

Diante desse cenário, é importante que as autoridades e empresas responsáveis pela distribuição de energia estejam preparadas para lidar com situações de emergência e garantir um serviço de qualidade à população, principalmente em momentos de vulnerabilidade como os causados pelas intempéries climáticas.

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