O prefeito Ricardo Nunes, ao comentar a situação, afirmou que a cidade não tinha capacidade de enfrentar um evento climático tão extremo. Ele ressaltou que, diante de um volume de água dessa magnitude, “não havia o que fazer” para mitigar os danos. O prefeito fez questão de ressaltar que a intensidade das chuvas está diretamente relacionada às mudanças climáticas, um fenômeno que vem gerando precipitações mais intensas e em períodos mais curtos.
Vídeos divulgados nas redes sociais mostraram a severidade dos danos enfrentados, com trilhos do metrô inundados, catracas cobertas de lama e refeitórios comprometidos. Para lidar com a situação, cerca de 200 trabalhadores foram mobilizados para realizar tarefas de drenagem, limpeza e reparos emergenciais. A estrutura de um muro de acesso, que não aguentou a pressão das águas, também foi reforçada.
Apesar dos desafios impostos pelo temporal, Nunes enfatizou as respostas rápidas da cidade e apontou que os investimentos em drenagem, canalização de córregos e contenção de encostas começam a demonstrar resultados. O prefeito anunciou ainda a construção de oito piscinões e a licitação de um novo projeto no rio Verde, em Itaquera, como parte das ações que visam enfrentar futuras adversidades climáticas.
A devastação gerada pela chuva histórica não só afetou a estrutura urbana da cidade, mas também levantou questionamentos sobre a eficácia das medidas preventivas em situações de clima extremo. Mientras a população busca recuperar a normalidade, a cidade se vê desafiada a reavaliar estratégias de planejamento urbano e contenção de enchentes.