Nos últimos 20 anos, a geração de eletricidade na China tem crescido a taxas anuais que variam de 5% a mais de 10%. Em contraposição, os Estados Unidos experimentaram um crescimento estagnado nesse mesmo período. O estudo revela que, entre 2014 e 2024, a China acrescentou mais de 34 gigawatts à sua capacidade de energia nuclear, elevando o número total de reatores em operação para 55. Para comparação, os EUA contam atualmente com 94 reatores em funcionamento. Entretanto, a energia nuclear ainda representa apenas cerca de 5% da matriz energética chinesa, contrastando com os 18% dos Estados Unidos.
Além disso, a análise sublinha que, para que os Estados Unidos possam manter sua competitividade, especialmente no campo da inteligência artificial (IA), é crucial priorizar a expansão da geração de energia nuclear e outras fontes de energia de baixo custo. Esta necessidade foi enfatizada em meio a declarações do presidente norte-americano, que busca evidenciar a superioridade tecnológica e econômica dos EUA sobre a China.
À medida que o mundo observa a crescente influência da energia nuclear na economia global, a prioridade dada pela China a esse tipo de energia demonstra um comprometimento claro com a redução das emissões de carbono e a consecução de objetivos sustentáveis. A corrida pela dominância no setor energético e tecnológico promete moldar as relações internacionais e a economia global nos próximos anos, com a energia nuclear ocupando um papel central nessa dinâmica.
Em um contexto mais amplo, essa transformação na matriz energética da China não apenas indica um avanço significativo em sua capacidade produtiva, mas também reflete um esforço deliberado em criar uma infraestrutura resiliente, que poderá ter impactos substanciais nas políticas energéticas e econômicas globais.