A nota emitida pela porta-voz da embaixada chinesa, Li Qi, descreveu os comentários de Tai como “irresponsáveis”, ressaltando a importância do respeito à soberania brasileira. A Embaixada enfatizou que o Brasil merece ser respeitado como uma nação grande e independente, com uma projeção internacional significativa. A nota birava um descontentamento claro em relação à intervenção americana na política externa do Brasil, afirmando que a nação sul-americana tem plenos direitos de decidir suas parcerias internacionais sem a influência ou imposições de outros países.
Além disso, o comunicado enfatizou a longa relação diplomática entre os dois países, que já dura 50 anos. Pequim manifestou seu compromisso com uma cooperação igualitária e mutuamente benéfica, ressaltando que as relações sino-brasileiras são fundamentadas na confiança e no desenvolvimento conjunto. A China se posicionou como uma parceira que valoriza a relação, destacando o potencial positivo de um fortalecimento da cooperação, não só para os dois países, mas para o reconhecimento do Brasil no cenário internacional.
Na conclusão, o governo chinês expressou a expectativa de que um aprofundamento das relações entre Brasil e China possa atrair a atenção global e incentivar investimentos diretos de outros países, promovendo um ambiente de cooperação mais robusto. Essa troca de posicionamentos demonstra a crescente complexidade das relações internacionais e a busca do Brasil por equilibrar suas alianças estratégicas, enquanto navega entre as influências de potências globais como China e Estados Unidos.