De acordo com o comunicado, o consumo tem ganhado cada vez mais relevância na economia chinesa, sendo responsável por 44,5% do crescimento econômico em 2024, superando investimentos e exportações. Essa mudança de foco se torna essencial diante do protecionismo comercial crescente e dos desafios internos como a transição de motores tradicionais de crescimento para fontes mais sustentáveis.
Para apoiar essa transição, o governo anunciou um aumento no financiamento de programas voltados ao consumo. Entre as medidas está a emissão de títulos do Tesouro no valor de 300 bilhões de yuans para fortalecer o programa de troca de bens de consumo. O ministro do Comércio, Wang Wentao, destacou que o esquema de troca vai além de uma simples política econômica, contribuindo para a criação de novos motores de desenvolvimento e para a melhoria da qualidade de vida das famílias.
Além disso, o governo ressaltou a importância de novos cenários de consumo, não apenas em termos de volume, mas também de qualidade. Setores como cultura, turismo, esportes e inovações tecnológicas, como inteligência artificial, são vistos como fundamentais para a expansão de novos mercados.
Em suma, o governo chinês está comprometido com a promoção do consumo interno como forma de impulsionar o crescimento econômico e enfrentar os desafios globais, apostando na melhoria do padrão de vida dos cidadãos e na criação de novos motores de desenvolvimento.
