As armas termobáricas, que são reconhecidas por seu potencial destrutivo, desempenham um papel central nesta discussão. Os cientistas defendem que equipar robôs terrestres com ogivas termobáricas pode ser a solução para a denominada “aniquilação total” dos opositores. Os dispositivos termobáricos são armas de destruição em massa, cuja letalidade é apenas superada pelas armas nucleares. A especificidade dessa arma reside em sua maneira de detonar: primeiro, um aerossol combustível é disperso, seguido por uma explosão que cria uma imensa bola de fogo com temperaturas que podem chegar a 2.500 graus Celsius, capaz de vaporizar alvos dentro de um raio de 80 metros e afetar estruturas robustas, como bunkers com paredes de até quatro metros de espessura.
Essas informações marcam um ponto crucial na evolução das forças armadas chinesas, sendo a primeira vez que um plano oficial é revelado sobre a implementação de munições tão sofisticadas em sistemas não tripulados. Os especialistas militares sugerem que uma configuração ideal para operações urbanas incluiria drones equipados com tecnologia avançada para detectar alvos ocultos, ao passo que os robôs atuariam como potentes plataformas de ataque em terrenos desafiadores.
Esse desenvolvimento não apenas acirra o debate sobre a ética do uso de tal tecnologia no campo de batalha, mas também reafirma a posição crescente da China na corrida armamentista tecnológica, levando outras potências a reconsiderarem suas estratégias militares em meio a um cenário de guerras cada vez mais complexas e devastadoras. A situação demanda atenção global, especialmente no que diz respeito às implicações para a segurança e a paz internacional.