China Lança Primeiro Drone do Mundo que Voa e Mergulha, Aumentando Tensão com os EUA

Cientistas chineses anunciaram a criação de um inovador drone denominado Feiyi, que se destaca por sua capacidade de operar tanto embaixo d’água quanto no ar. Este avanço tecnológico é notável, pois representa uma evolução significativa nas capacidades de drones e pode provocar mudanças no cenário militar global, especialmente em relação às estratégias dos Estados Unidos. O Feiyi pode ser lançado de submarinos e possui um design peculiar que aperfeiçoa sua furtividade e mobilidade.

O nome do drone possui uma rica conotação na língua chinesa: “fei” significa “voar” e “yi” faz referência a uma antiga representação de aves aquáticas prestes a decolar. O engenhoso sistema de asas dobráveis do Feiyi permite que as pás que garantem seu voo se recolham rapidamente ao serem submersas, diminuindo a resistência da água durante a navegação. As hélices projetadas para operação aquática garantem que o drone possa transitar eficientemente entre os dois meios, algo que atualmente não é possível com os drones usados pelo exército dos Estados Unidos, que necessitam de um tubo de torpedo para serem lançados, limitando sua mobilidade.

A pesquisa revelou que o Feiyi não apenas pode ser utilizado para missões de inteligência e reconhecimento, mas também é apto para ataques, o que ressalta seu potencial como uma ferramenta militar multifuncional. Após completar sua tarefa, o drone retorna ao submarino, uma característica que diminui a vulnerabilidade a possíveis interceptações.

Além de suas capacidades técnicas, especialistas alertam que os sistemas de defesa atuais podem não ser suficientes para detectar e neutralizar ataques de drones dessa natureza. Essa questão levanta preocupações sobre a segurança e a eficácia das táticas militares contemporâneas, especialmente para potências que tradicionalmente dominam o campo da tecnologia militar, como os Estados Unidos. O surgimento do Feiyi simboliza uma mudança significativa no jogo de poder militar e tem potencial para alterar as dinâmicas de conflito presente e futura entre nações.

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