A investigação será focada nas importações de copolímero de polioximetileno, um termoplástico utilizado na fabricação de uma ampla variedade de produtos, desde telefones e peças de automóveis até equipamentos médicos. O Ministério do Comércio chinês afirmou que a investigação terá duração de um ano, podendo ser prorrogada por mais seis meses, caso necessário.
A decisão da China de abrir esta investigação pode ser vista como uma potencial retaliação às barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Recentemente, o governo americano anunciou uma série de tarifas sobre produtos chineses, incluindo tecnologias de energia limpa e chips de computador, além de aumentar as tarifas sobre veículos elétricos para 100%.
A União Europeia também tem lançado investigações sobre práticas comerciais da China, incluindo subsídios para setores específicos. No entanto, Pequim tem criticado as medidas da UE, classificando-as como protecionistas e prejudiciais para a imagem do bloco.
A iniciativa chinesa de investigar importações de produtos químicos destaca a complexidade das relações comerciais internacionais e a crescente disputa entre as principais potências econômicas do mundo. Em um cenário marcado por incertezas, a busca por equilíbrio e justiça no comércio internacional se torna cada vez mais desafiadora para os países envolvidos.