As tarifas anunciadas pela China são específicas e incluem uma alíquota de 15% sobre itens como frango, trigo, milho e algodão, enquanto uma tarifa de 10% será aplicada a produtos como sorgo, soja, carne suína e bovina, além de diversos produtos aquáticos e laticínios. O governo chinês enfatizou que estas tarifas não poderão ser reduzidas ou isentas sob as atuais políticas fiscais.
A escalada nas tarifas acontece em um contexto de tensões comerciais que se tornaram uma constante nas relações entre estas duas potências globais. Desde seu retorno ao cargo, Trump tem implementado uma série de ordens executivas que visam aumentar o controle sobre as importações de vários países, incluindo o Canadá, o México e agora a China. O presidente não hesitou em criticar a União Europeia, rotulando o tratamento que os EUA recebem em relação ao comércio do bloco como “terrível”.
O Ministério do Comércio da China, por sua vez, expressou seu descontentamento com a nova elevação das tarifas, fazendo um apelo aos Estados Unidos para que reconsiderem sua posição e revoguem o aumento. A guerra comercial entre os dois países tem consequências não apenas econômicas, mas também sociais, afetando agricultores, consumidores e a estabilidade do comércio global.
Com o cenário atual, fica evidente que as relações comerciais entre Estados Unidos e China estão em um estado de constante tensão, e um desfecho pacífico parece distante. O impacto dessas medidas tarifárias pode ser profundo, afetando não apenas as economias das duas nações mas também as redes de fornecimento globais e a economia mundial como um todo.