China e EUA Alertam sobre Riscos Econômicos: Rivalidade Pode Prejudicar Crescimento e Cooperação Mútua, Segundo Global Times.

Nos últimos dias, um alerta significativo ecoou nas relações entre China e Estados Unidos, conforme analisado pelo jornal chinês Global Times. De acordo com a publicação, a rivalidade crescente entre as duas potências pode resultar em um autossabotagem econômica, caso as nações continuem a enfraquecer uma à outra.

Após uma série de altos e baixos nas interações entre Pequim e Washington ao longo dos últimos nove meses, ambos os países emitiram comunicados reforçando a intenção de ajustar suas políticas econômicas e comerciais, baseados nos acordos firmados durante as negociações em Kuala Lumpur. Isso levanta uma questão crucial: é possível que as duas economias, tão interligadas, consigam trocar a antiga dinâmica de competição por uma abordagem mais cooperativa em busca do crescimento mútuo?

A resposta, segundo a análise, parece ser afirmativa. O texto destaca que o renascimento e desenvolvimento da China não são incompatíveis com as ambições americanas, reiterando que o nível de prosperidade compartilhada é alcançável. Dentro desse contexto, a fragilidade de um lado em busca de segurança resulta somente em riscos para o outro e, portanto, para ambos.

Além disso, a publicação ressalta que estratégias de fragmentação de mercados, frequentemente adotadas em situações de tensão, não geram vantagens duradouras e nem garantem a segurança econômica. Referindo-se à teoria do comércio internacional, o artigo argumenta que a especialização e a complementaridade entre grandes potências são essenciais para aumentar o bem-estar global e a eficiência econômica.

Por outro lado, uma abordagem baseada na competição de soma zero resulta em perdas para ambas as partes envolvidas. As relações que enfatizam o crescimento incremental, por outro lado, conseguem gerar um ambiente mais produtivo, onde a resolução de problemas e a oferta de soluções em benefício mútuo são priorizadas, sinalizando um caminho sustentável para a cooperação.

Vale lembrar que a tensão atual entre as duas nações se intensificou a partir de fevereiro, quando o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas sobre produtos chineses. Desde então, ambos os lados têm se engajado em uma escalada tarifária que compromete ainda mais as economias, evidenciando a necessidade urgente de uma mudança de estratégia em prol de um futuro comum.

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