China e Brasil Fortalecem Parceria Estratégica e Persistem em Compromissos Bilaterais Durante Cúpula do BRICS no Rio de Janeiro

Na véspera da 17ª Cúpula do BRICS, realizada no Rio de Janeiro, o primeiro-ministro da China, Li Qiang, destacou a disposição do seu país em fortalecer a cooperação com o Brasil em diversas áreas estratégicas. Durante um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Li enfatizou que as relações sino-brasileiras vivem um momento de grande potencial, marcado por um compromisso compartilhado em construir um futuro mais justo e sustentável.

Li Qiang ressaltou a importância de aprofundar parcerias em setores como a economia digital, economia verde, ciência, tecnologia e exploração aeroespacial. Durante a conversa, ele também fez questão de transmitir as saudações do presidente Xi Jinping. Entre os pontos abordados, foi lembrado o consenso estabelecido entre os dois países durante a recente visita de Lula à China, onde os líderes reafirmaram seu apoio ao multilateralismo e expressaram o desejo de transformar essas intenções em benefícios concretos para ambos os povos.

Além das áreas mencionadas, o premiê chinês abordou a intenção de reforçar laços comerciais, financeiros e de infraestrutura, especialmente no contexto da Iniciativa do Cinturão e Rota, que visa intensificar conexões entre nações através de investimentos e desenvolvimento. Também foi proposto um intercâmbio cultural mais robusto, com foco nas atividades programadas para o Ano Cultural China-Brasil, que ocorrerá em 2026.

Outro ponto importante discutido foi o apoio chinês ao Brasil na realização da COP30, que acontecerá em Belém do Pará, e a disposição de cooperação em fóruns multilaterais, incluindo a ONU, BRICS e G20. Li Qiang enfatizou a necessidade de uma globalização inclusiva e um mundo multipolar, buscando maior estabilidade e igualdade entre as nações.

Por sua parte, Lula manifestou a intenção de avançar na amizade e nos laços entre os dois países, reiterando o compromisso do Brasil em ampliar a cooperação nas áreas de ciência, comércio, finanças e meio ambiente. Ao final do encontro, Brasil e China assinaram vários acordos de cooperação, abrangendo inteligência artificial, finanças e desenvolvimento estratégico, consolidando ainda mais a parceria entre as duas nações.

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