A nova tecnologia, denominada de arma de micro-ondas de alta potência (HPM), é projetada para interromper ou até mesmo destruir circuitos eletrônicos em sistemas de armas adversárias. O desenvolvimento deste armamento apresenta desafios significativos. Inicialmente, a criação de uma arma com tal potencial bélico era considerada quase impossível devido ao risco intrínseco de autodegradação causado pelos pulsos que ela mesma gera. Não obstante, os cientistas da indústria militar chinesa conseguiram superar essas barreiras tecnológicas.
As ondas eletromagnéticas provenientes do sistema têm a capacidade de atingir potências superiores a um gigawatt, colocando em questão a eficácia de tecnologias defensivas atualmente em uso. A precisão do foco de energia é alcançada por meio de uma transmissão de matriz faseada, o que não somente amplia o alcance da arma, mas também potencializa seu poder destrutivo, permitindo que múltiplos alvos possam ser atacados simultaneamente.
Além disso, a introdução desse tipo de armamento no arsenal militar alaria o cenário de tensões geopolíticas, uma vez que o equilíbrio de poder poderá ser afetado. Com um potencial significativo para desabilitar as capacidades tecnológicas do oponente sem a necessidade de um conflito aberto, a arma de micro-ondas de alta potência representa um novo tipo de guerra que se desenha no horizonte.
Esse avanço na tecnologia militar chinesa aponta para um futuro em que as guerras poderão ser travadas em níveis mais sofisticados e tecnológicos, levantando questões éticas sobre o uso de armamentos que podem causar danos em larga escala sem a necessidade de uma destruição física tradicional. Em um mundo já marcado por tensões políticas e conflitos, o surgimento deste novo tipo de armamento é um alerta sobre as rápidas mudanças nas estratégias e capacidades militares globais.