De acordo com o relatório, a zona principal de exploração revelou uma impressionante quantidade de 300,2 toneladas de reservas de ouro. Os especialistas destacam que o teor do minério encontrado nesta área é bastante elevado, com algumas amostras apresentando até 138 gramas de ouro por tonelada. Essa descoberta não apenas sublinha a riqueza mineral da China, mas também realça o seu status como o maior produtor de ouro do mundo, respondendo por cerca de 10% da produção global em 2023.
Os especialistas da área mineral avaliam que a escala dos depósitos na mina de Wangu é extraordinária e, com base nas projeções, as reservas de ouro podem ultrapassar 1.000 toneladas em profundidades que chegam a 3.000 metros. Essa potencial riqueza mineral tem implicações significativas para a economia local e para o mercado global de ouro, cujo preço tem sido volátil nos últimos anos.
Além da relevância econômica, essa descoberta reforça o papel da China no cenário internacional, especialmente em um momento em que a demanda por materiais preciosos continua a subir em várias indústrias. Como o gigante asiático intensifica suas operações na mineração, a expectativa é que isso não apenas fortaleça sua posição como líder mundial na produção de ouro, mas também influencie o mercado de commodities de maneira mais ampla. A descoberta em Hunan, portanto, não é apenas uma notícia de mineração; é um indicador do potencial econômico que a China ainda possui em seus vastos recursos minerais.