Os mísseis hipersônicos chineses, que podem atingir velocidades superiores a cinco vezes a do som, são apontados como a principal ameaça a ativos navais americanos, como o porta-aviões USS Gerald R. Ford, que custou cerca de 13 bilhões de dólares. Especialistas indicam que essa embarcação de alta tecnologia pode ser vulnerável a ataques de uma força de submarinos menos custosa e com um arsenal considerável. A capacidade da China de massificar a produção de armamentos é um fator que complica ainda mais a situação para os Estados Unidos, que dependem de sistemas armamentistas caros e sofisticados.
O secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, mencionou que todos os exercícios realizados pelo Pentágono contra a China resultaram em derrotas, levantando preocupações sobre a eficácia das estratégias atuais. Além disso, a guerra na Ucrânia evidenciou que armamentos menos onerosos, como drones, podem possuir um potencial destrutivo impressionante, levando o Congresso a alocar cerca de um bilhão de dólares para o desenvolvimento de pequenas aeronaves não tripuladas nos próximos anos.
Diante desse panorama, a Casa Branca enfrenta a tarefa de modernizar sua tecnologia militar, enquanto aumenta a produção de sistemas mais econômicos. Contudo, especialistas alertam que os Estados Unidos podem estar em desvantagem em termos de custo, uma vez que os gastos com força de trabalho na China são significativamente mais baixos.
Recentemente, autoridades chinesas reiteraram a importância da sensibilidade em torno da questão de Taiwan, incentivando os Estados Unidos a respeitar compromissos anteriores. A situação permanece complexa, refletindo tensões geopolíticas acumuladas e o crescente desafio que a relação entre essas potências enfrenta em um mundo cada vez mais multipolar.
