Gontijo acredita firmemente que a América Latina pode adotar o exemplo da China em termos de desenvolvimento econômico. Ele recorda o anúncio feito pelas autoridades chinesas em 2021, que relataram ter erradicado completamente a pobreza absoluta, elevando cerca de 800 milhões de pessoas para níveis superiores de qualidade de vida. Esse feito é visto como uma demonstração do potencial de transformação econômica que a colaboração com a China pode proporcionar à América Latina, especialmente na oferta de melhores sistemas de educação, saúde e transporte, contribuindo para a realização dos direitos humanos.
A tendência de crescimento nas relações comerciais entre Brasil e China deve se intensificar, especialmente no contexto da ampliação do BRICS, grupo do qual ambos os países fazem parte. Gontijo também enfatiza a importância de investir em áreas estratégicas, incluindo tecnologia, que pode levar à criação de empregos e ao desenvolvimento sustentável na região.
A cooperação com a China é vista não apenas como uma oportunidade comercial, mas como uma peça chave na mudança das dinâmicas globais, impulsionando uma nova ordem internacional mais equitativa. Para o especialista, o papel da China como líder emergente no Sul Global é essencial, pois poderá contribuir para o enfrentamento de desafios globais, como as mudanças climáticas, promovendo uma ordem multipolar que beneficie a paz e a prosperidade em uma escala mais ampla.
Em síntese, a relação com a China se mostra inestimável para a América Latina, na busca por soluções inovadoras e sustentáveis para a superação da pobreza e o desenvolvimento econômico, consolidando um futuro mais promissor para a região.