China Anuncia Tarifa Zero para Produtos Africano em Acordo de Parceria na Cúpula da APEC

Na recente cúpula da APEC, que ocorreu em Gyeongju, na Coreia do Sul, o presidente chinês Xi Jinping fez um anúncio surpreendente: a China se prepara para implementar tarifas zero sobre 100% dos produtos oriundos de países africanos. A proposta, que surge como parte de um acordo de parceria econômica, pode fortalecer ainda mais os laços comerciais entre a China e a África, buscando promover um desenvolvimento mútuo e sustentável.

Durante seu discurso, Xi enfatizou a importância de uma globalização inclusiva e de esforços conjuntos para a preservação do comércio multilateral. Ele propôs cinco pontos fundamentais que visam estimular a cooperação na região da Ásia-Pacífico, destacando a necessidade de construir uma economia regional mais aberta e estável. Entre suas recomendações, o líder chinês ressaltou a relevância da digitalização e do crescimento sustentável nas práticas comerciais.

A implementação da tarifa zero reflete a política já em andamento da China, que concede isenção tarifária total para produtos de países menos desenvolvidos com os quais mantém relações diplomáticas. Essa abordagem está alinhada com a estratégia mais ampla da China de fortalecer seus laços com o continente africano, onde já realiza investimentos significativos em infraestrutura e desenvolvimento. Em sua declaração, Xi assegurou que a assinatura do acordo fortalecerá as relações e criará novas oportunidades econômicas para ambas as partes.

O presidente também fez um apelo à comunidade internacional, instando os países membros da APEC a unirem esforços para manter a fluidez e a estabilidade das cadeias de suprimentos. A China, que se prepara para sediar a cúpula da APEC em 2026, busca reafirmar sua posição de liderança no cenário econômico global, ao mesmo tempo em que promove a integração e a colaboração entre as nações da região.

Este movimento pode gerar grandes oportunidades para os países africanos, que, com a isenção tarifária, poderão expandir sua presença no vasto mercado chinês, contribuindo para um crescimento econômico mais robusto e diversificado no continente. O impacto dessas políticas será amplamente observado, não apenas nas relações sino-africanas, mas também nas dinâmicas globais do comércio internacional.

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