China Amplia Alcance do Destróier Type 055, Permite Ataques Precisos Além do Campo Visual com Nova Tecnologia de Conexão de Dados e Alerta Aéreo.



Recentemente, a Marinha da China alcançou um marco significativo em sua capacidade de ataque com o destróier de mísseis guiados Lhasa, um dos mais avançados do país. A capacidade de atingir alvos além do alcance visual foi confirmada pela CCTV, destacando uma inovação crucial na guerra moderna: a integração de dados com sistemas de alerta aéreo precoce do Exército de Libertação Popular (ELP). Essa nova tecnologia permitirá que o Lhasa execute ataques de longo alcance contra navios e ofereça defesa antiaérea sem depender exclusivamente dos radares embarcados.

Esse avanço na conectividade operacional foi ressaltado por Song Zhongping, um ex-instrutor militar e comentarista, que considerou essa evolução como um grande passo na interoperabilidade das forças armadas. Ele enfatiza que a fusão de dados em tempo real e a “conectividade da situação” facilitam o compartilhamento de informações entre diferentes domínios, o que é vital em cenários de combate contemporâneos.

O destróier Lhasa recentemente participou de um exercício de fogo real coordenado pelo Comando de Teatro do Norte do ELP. Durante essa operação, o navio fez uso de um sistema de mísseis guiados, que foram direcionados por sinais de aeronaves, destacando a eficácia dessa nova abordagem tática. A participação de helicópteros e sensores fora do navio, que enviaram informações para um centro de combate, demonstra um esforço colaborativo em ambientes marítimos e aéreos simultâneos.

Wang Mingwei, sargento sênior do Lhasa, comentou sobre essa nova eficiência, afirmando que os links de dados expandem consideravelmente o alcance de detecção da embarcação. Isso representa um avanço significativo na capacidade de identificar ameaças marítimas e aéreas, permitindo que os operadores atuem com maior precisão em distâncias que antes eram inimagináveis.

A inovação tecnológica do destróier Lhasa reflete não apenas os esforços da China para modernizar suas forças armadas, mas também a crescente importância da tecnologia de informação em conflitos contemporâneos, onde a velocidade e a precisão são fundamentais para o sucesso em operações militares.

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