Esse avanço na conectividade operacional foi ressaltado por Song Zhongping, um ex-instrutor militar e comentarista, que considerou essa evolução como um grande passo na interoperabilidade das forças armadas. Ele enfatiza que a fusão de dados em tempo real e a “conectividade da situação” facilitam o compartilhamento de informações entre diferentes domínios, o que é vital em cenários de combate contemporâneos.
O destróier Lhasa recentemente participou de um exercício de fogo real coordenado pelo Comando de Teatro do Norte do ELP. Durante essa operação, o navio fez uso de um sistema de mísseis guiados, que foram direcionados por sinais de aeronaves, destacando a eficácia dessa nova abordagem tática. A participação de helicópteros e sensores fora do navio, que enviaram informações para um centro de combate, demonstra um esforço colaborativo em ambientes marítimos e aéreos simultâneos.
Wang Mingwei, sargento sênior do Lhasa, comentou sobre essa nova eficiência, afirmando que os links de dados expandem consideravelmente o alcance de detecção da embarcação. Isso representa um avanço significativo na capacidade de identificar ameaças marítimas e aéreas, permitindo que os operadores atuem com maior precisão em distâncias que antes eram inimagináveis.
A inovação tecnológica do destróier Lhasa reflete não apenas os esforços da China para modernizar suas forças armadas, mas também a crescente importância da tecnologia de informação em conflitos contemporâneos, onde a velocidade e a precisão são fundamentais para o sucesso em operações militares.