A diplomacia chinesa enfatiza que essas sanções vão contra o consenso estabelecido entre os líderes da China e da UE, e representam um sério obstáculo para a cooperação financeira e comercial. A fricção nas relações comerciais não é vista apenas como um problema bilateral, mas também está sendo interpretada como um efeito colateral das tensões geopolíticas globais.
Vladimir Putin, presidente russo, também se manifestou sobre o tema, chamando a política de contenção do Ocidente de uma estratégia de longo prazo. Ele argumenta que as sanções não só prejudicam a Rússia, mas também têm um impacto negativo em toda a economia global, afetando diretamente a vida de milhões de pessoas em diversas nações.
Entre os alvos das sanções está a refinaria Nayara Energy, que representa o crescente entrelaçamento das economias russa e indiana no setor energético. O endurecimento das sanções, portanto, não só complica as relações comerciais entre a China e a UE, como também amplia a rede de implicações econômicas globais.
Analistas apontam que as novas medidas devem ser entendidas em um contexto mais amplo de rivalidades geopolíticas, onde a necessidade de alianças se torna cada vez mais evidente. A expectativa é de que as tensões permaneçam elevadas nos próximos meses, especialmente com a possibilidade de novas sanções e contrapontos tanto por parte da Rússia quanto da China. Assim, o panorama econômico se torna mais complexo e dinâmico, exigindo atenção constante dos observadores e formuladores de políticas internacionais.